quinta-feira, 6 de outubro de 2011

News!

Estou com uma porção de idéias novas que quero trazer aqui pro nosso bloguinho! Já, já to chegando! Espero que vocês gostem, e continuem curtindo este cantinho.

Kisses for all! ;)

Vládia Almeida

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"Não é saudade, porque para mim a vida é dinâmica e nunca lamento o que se perdeu - mas é sem dúvida uma sensação muito clara de que a vida escorre talvez rápida demais e, a cada momento, tudo se perde."

quinta-feira, 21 de julho de 2011



Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
afinal de contas...
Nós somos o AMOR!


sábado, 18 de junho de 2011

Primeiros passos

Na infância, quando começamos a dar os nossos primeiros passos, somos incentivados por nossa família a andar, em meio a desequilíbrios, quedas e muitos sustos.  Até que depois de muitos joelhos arranhados, ganhamos um pouco mais de confiança em nós mesmos, e conseguimos arriscar as primeiras caminhadas, diante da euforia de quem nos assiste. Tão pequenos não sabemos que esses são os primeiros passos de uma longa caminhada que temos pela frente. E que assim como os primeiros, os passos seguintes serão cheios de expectativas, vibrações, frustrações e quem sabe, persistências.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fragmentos disso que chamamos de "minha vida".

Há alguns anos. Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.
Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". Outros fragmentos, daquela "outra vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.
Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.
Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector "Tentação" na cabeça estonteada de encanto: "Mas ambos estavam comprometidos.
Era isso — aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.
Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania.

Caio F.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos, as vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante. As vezes que tentei morrer foi por não poder suportar a maravilha de estar vivo e de ter escolhido ser eu mesmo e fazer aquilo que eu gosto - mesmo que muitos não compreendam ou não aceitem."

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quando o canto é reza

Ontem fui ao show da potiguar nordestina e maravilhosa Roberta Sá no Centro Cultural Dragão do Mar aqui em Fortaleza. Sou super fã do trabalho dela, que não é tão extenso, já que são quatro ou cinco cds (não sei bem o certo), porém de uma qualidade peculiar. Meu favorito é o Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria, que infelizmente não pude ver o show da outra vez em que ela esteve aqui, mas desta vez consegui, e confesso que fiquei impressionada com a presença de palco da Roberta, porque talento eu já sabia que ela tinha. De brinde, (e que brinde) pude conhecer o trabalho do Trio Madeira Brasil, um conjunto musical instrumental brasileiro de choro criado no Rio de Janeiro e composto por Ronaldo do Bandolim no bandolim, Marcello Gonçalves no violão de 7 cordas e José Paulo Becker no violão, o trio participa inteiramente do novo álbum Quando o Canto é reza, uma homenagem ao compositor baiano Roque Ferreira (que eu conhecia, mas não sabia).
Então, fica aqui minha sugestão para todos que gostamde música, e amam conhecer um trabalho caprichado. Digo mais, o Brasil precisa urgente de que artistas como a Roberta Sá, tenham mais espaço na mídia, para que os brasileiros conheçam músicas que são 'a cara' do nosso país.

Vládia Almeida

sexta-feira, 8 de abril de 2011

                                                                     
Fruto de  engano ou de amor,
Nasço de minha própria contradição.
O contorno da boca, a forma da mão, o jeito de andar
(sonhos e temores incluídos)
Virão desses que me formaram.
Mas o que eu traçar no espelho
há de se armar também segundo meu desejo.
 Terei meu par de asas cujo vôo se levanta desses
que me dão a sombra onde eu cresço - como, debaixo de árvore, um caule e sua flor.

Lya Luft

sábado, 26 de março de 2011

"Eu preciso muito muito de você, eu quero muito muito você aqui, de vez em quando nem que seja muito de vez em quando, você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor, você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone, basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio. Juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro... Mas eu preciso muito muito de você."

sábado, 12 de março de 2011




Eu fico a espera do teu sorriso, que nem percebo o quanto te olho. Eu fico ali imaginando como ele vai se abrir. Teu riso tem algo de celeste que me domina, que brilha, que ilumina o sol no céu.

Cáh Morandi

quarta-feira, 2 de março de 2011

Eu posso enfrentar o mundo todo com uma mão, se Deus estiver segurando a outra!
 Deus, é pra você!

domingo, 27 de fevereiro de 2011



Tentava sentir baixinho... Mas o amor fala alto, mesmo quando silencia.

Ana Jácomo

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Me esforço para ser melhor a cada dia.
Pois bondade também se aprende.


Cora Coralina

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Fanatismo

Minhálma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és se quer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

 Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!


"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!


E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio do Fim!..."
 
Esse belo poema, também foi musicado pelo Raimundo, popularmente conhecido como Fagner. Já falei aqui pra vocês o quanto admiro o trabalho desse cearense. Raimundo Fagner é o cara, ou melhor, um dos caras, pois existem tantos outros tão maravilhosos quanto ele. Concordam? É claro que procurei no YouTube, o vídeo, tentei postar, mas está super protegido e não foi possível, porém segue o link da página oficial do Fagner no YouTube, tenho certeza que vocês, assim como eu, se deliciarão com a beleza dessa interpretação.

Fanatismo Ao Vivo


Até a próxima! ;)

Vládia Almeida