" Mesmo sem compreender, quero continuar aqui onde está constantemente amanhecendo... Quem só acredita no visível tem um mundo muito pequeno." Caio Fernando Abreu
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
Jura Secreta
Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que eu não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que eu quero me suprime
Do que por não saber ainda não quis
Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que eu não sofri
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que eu não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que eu quero me suprime
Do que por não saber ainda não quis
Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que eu não sofri
Finalzinho de semana é sempre bom, saidinha pra ouvir uma musiquinha e namorar. Ouvi essa música que eu amo, tem letra e música assinada pela Sueli Costa e Abel Silva e que interpretada pelo meu conterrâneo Fagner é o que há! Passei aqui só pra compartilhar com vocês! Não coloquei o vídeo porque o único que encontrei achei tão sem graça! ;) Mas garanto para vocês, com todo respeito a todos os intérpretes dessa música, nenhum faz o que o Fagner faz!
Um super beijo pra vocês e um excelente final de semana!
terça-feira, 26 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Estava eu folheando um dos meus livros, quando me deparei com um lindo verso manuscrito, certamente tirado de algum outro livro, mas que infelizmente não sei de quem é a autoria. Trouxe aqui para compartilhar com vocês.
A vida é uma linda e suave ilusão...
Viva intensa e plenamente...
O resto simplesmente acontece...
Segundo a segundo,
a eternidade do tempo e do infinito.
Simples não é? Lindo! Eu adorei!
Um grande beijo e um super sábado!
sábado, 21 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Dia dos amigos
Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim. Amor enche de erva daninha. Amizade também, todas as formas de amor.
Tenho amigos tão bonitos. Ninguém suspeita, mas sou uma pessoa muito rica.
Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã (...)
Amigos não "são para essas coisas", não. Isso é um clichê detestável, significando quase sempre que amigo é saco de pancadas (...)
Amigos são para dividir o bom e o mau, mas também para deixarem as coisas sempre limpas entre eles — amigos devem ser solidários.
Porque é tão mais fácil aturar a vida sabendo que tem você. Agora sem você, meu amigo, a coisa é feia. Realmente feia.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
A morte devagar...
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
terça-feira, 13 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "
terça-feira, 6 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Cecília Meireles
terça-feira, 29 de junho de 2010
Coisa simples é lindo!
Tudo que parece meio bobo é sempre muito bonito, porque não tem complicação. Coisa simples é lindo.
Caio F. Abreu
sábado, 15 de maio de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Outra parte é ninguém, fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão
Outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera
Outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta
Outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente
Outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem
Outra parte linguagem.
Traduzir uma parte na outra parte
Que é uma questão de vida e morte
Será arte?
(Ferreira Gullar)
Uma parte de mim é multidão
Outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera
Outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta
Outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente
Outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem
Outra parte linguagem.
Traduzir uma parte na outra parte
Que é uma questão de vida e morte
Será arte?
(Ferreira Gullar)
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